A 6ª Etapa no dia 14 de agosto 2013 , vai passar por Ferreira do Zêzere.
A não perder o percurso Sertã >>> Castelo Branco.
A direcção da AIM tomou conhecimento de que esta instituição tinha sido referida por um programa eleitoral que se apresenta a sufrágio em Ferreira do Zêzere.
O programa em questão é subscrito pelo Dr. António Vicente Martins, proposto pelo Partido Socialista que afirma pretender dar “Apoio logístico para a criação de uma Escola de Saúde S. MARTINHO, com sede em Igreja Nova, a elaborar em colaboração com a Associação e Lar de S. Martinho” e no seu programa público o Dr. António Vicente Martins vai mesmo mais longe explicando que os cursos a ministrar irão ser: “Ajudante de Lar, Auxiliar de Geriatria, Assistentes de consultório médicos e de Fisioterapia e Auxiliar de Técnicos de Saúde”.
Face a este assunto a direcção da AIM e do Lar de S. Martinho vem manifestar:
- A sua mais profunda estranheza por estas declarações que não correspondem à verdade e por ver o seu nome envolvido numa mensagem de conteúdo meramente eleitoral.
- A AIM tem as suas próprias estratégias de actuação nos campos onde exerce actividade, mas sempre tratada pelos meios próprios que são única e exclusivamente os seus técnicos próprios e a sua direcção, apoiadas pela Assembleia Geral de associados.
- Uma campanha eleitoral não seria nunca forma desta associação tornar pública qualquer actividade ou projecto em que estivesse, ou viesse a estar empenhada.
- Nunca esta Associação ou as suas secções criadas para o normal desenvolvimento da sua actividade, tiveram qualquer envolvimento político com qualquer candidatura, projecto ou candidato
- Nunca a direcção desta Associação recebeu qualquer proposta de projecto de parceria por parte do candidato Dr. António Vicente Martins para a criação de qualquer escola, desconhecendo portanto o assunto total e completamente.
- Desta forma esta Direcção considera estas afirmações abusivas e aguarda um desmentido formal por parte desta candidatura, em relação àquilo que foi afirmado publicamente, para reposição da verdade dos factos junto do público.
Igreja Nova, 9 de Agosto de 2013
A direcção da AIM e Lar de S.Martinho
"A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo."
Fernando Pessoa, 1932
A morte nunca se faz anunciar. Surge sem aviso e leva-nos as pessoas que admiramos, que estimamos e que nos fazem falta. Jorge da Conceição Godinho faz parte dessas pessoas que desaparecem no prazo de um mês, deixando-nos atordoados e sem palavras. O Jorge foi-se embora no dia 08 de Junho, deixando o sorriso que o agarrava, ainda à vida, sucumbir à fatalidade. Há pessoas que ficam na nossa história porque nos marcam, de alguma forma, pelo que são, pelo que fazem, pelo que dizem ou pelo que transmitem.
Nada o fazia prever. Jorge Godinho, economista, dedicava-se à causa pública com um entusiasmo fora do comum. Era sócio de inúmeras colectividades do concelho onde normalmente presidia ao Conselho Fiscal, por via dos seus conhecimentos técnicos na área financeira contabílistica. A direcção da Associação Igrejanovense de Melhoramentos dirigiu-lhe uma última mensagem para perpetuar todo o esforço e dedicação a esta associação.
“Partiu” um amigo, um líder, um verdadeiro associativista, o Homem que pensava mais nos outros do que em si próprio, um dos fundadores deste jornal.
Chegado o dia 23 de Fevereiro de 2012, a fatalidade era anunciada com a “partida física” deste grande Homem, ceifado do seio da grande família ferreirense que, ele próprio, ajudou a construir. Filho de gente simples, jamais esqueceu a sua terra, as suas origens. Lutador por natureza, influente nos meios em que desenvolvia a sua actividade, empreendedor nato, sempre com uma visão muito para além do normal, mesmo em tempos difíceis. Solidário para com o seu semelhante, colocando-se sempre ao dispor da comunidade; foi Autarca, Director, Jornalista, Administrador, Construtor, Benemérito, Entusiasta em todas as tarefas em que se empenhava, sem nunca as deixar por concluir. A multidão presente no cortejo fúnebre bem como o voto de silêncio aprovados, em assembleia municipal, por unanimidade e aclamação, são o maior testemunho do cidadão que era, exemplar na sua conduta, nos seus valores, na sua acção.
O Director
in Despertar do Zêzere, 29 de Fevereiro de 2012
Chegado o dia 23 de Fevereiro de 2012, a fatalidade era anunciada com a “partida física” deste grande Homem, ceifado do seio da grande família ferreirense que, ele próprio, ajudou a construir. Filho de gente simples, jamais esqueceu a sua terra, as suas origens. Lutador por natureza, influente nos meios em que desenvolvia a sua actividade, empreendedor nato, sempre com uma visão muito para além do normal, mesmo em tempos difíceis. Solidário para com o seu semelhante, colocando-se sempre ao dispor da comunidade; foi Autarca, Director, Jornalista, Administrador, Construtor, Benemérito, Entusiasta em todas as tarefas em que se empenhava, sem nunca as deixar por concluir. A multidão presente no cortejo fúnebre bem como o voto de silêncio aprovados, em assembleia municipal, por unanimidade e aclamação, são o maior testemunho do cidadão que era, exemplar na sua conduta, nos seus valores, na sua acção.
O Director
in Despertar do Zêzere, 29 de Fevereiro de 2012
É sempre difícil escrever sobre a partida daqueles que admiramos e estimamos. José Martinho da Conceição Alves – o Zé Martinho da Igreja Nova – partiu aos 80 anos tendo falecido onde sempre sonhou – no Lar da Igreja Nova – do qual foi o iniciador e mentor, no seu modesto quarto, que escolheu para o fim da sua vida e a sua cerimonia fúnebre teve a presença dos presidentes das juntas do concelho, da câmara, bombeiros de Ferreira e centenas e centenas de amigos, que no discurso fúnebre lido por um dos seus amigos de longa data, José Manuel Duarte, na sede da Associação Igrejanovense, tocou a todos, e todos se despediram com uma grande salva de palmas de obrigado ao homem, ao lutador, que pautou quase toda a sua vida pelo associativismo, pela inovação, pelo bem estar dos Igrejanovenses.Deixou uma obra social ímpar, um jornal “Despertar do Zêzere” e alguns postos de trabalho criados. Foi autarca (presidente de junta da Igreja Nova) mas a sua real vocação era a luta por conquistar algo que fosse útil a todos.